sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A personificaçao de uma das faces entre tantas do mal é sem duvida, os mosquitos pernilongos.
Me permito dizer que essas mesmas faces se ofenderao com essa afirmaçao; todavia, ha uma certa assimilaçao equiparavel entre o mal e o incomodo.
Coisas boas trazem consigo uma tonalidade maléfica, sempre. 
Mesmo que sejam em nuances imperceptiveis.
Nao confio em expressoes ou algo que aparentemente sao demasiado benevolentes.

Tem cheiro de vodka barata,
Voce bebe, mas o mau cheiro impregna. 
Afinal, nao se pode negar prazeres que advém de tais agrados.
Oxala!, nao deixa de o ser.
Benevolente sim, reciclavel também.
Degustar para tirar conclusoes (proveitosas ou nem tanto) nao é uma atitude a ser dispensada, penso eu.

O ser humano tem disso,
Liga-se a frase acima em um dito popular - murros em ponta de faca. Por que nao?

Ja que o ciclo vitalicio é de fato vicioso, creio que de uma maneira ou outra, tomaras como atos repetidos, ambiguos de certo, feitos que outrora foram condenados por nos mesmos.
Alguém citou em certa ocasiao (minha memoria me trai) que o tudo e o nada andam de maos dadas,
E' tudo porco comendo do mesmo farelo.
Perdoe-me, caro leitor, ter que recorrer ao uso de ditos populares tao chulos para poder justificar minha transgressao etilica ocasionada por tédios ciclicos...

Estava eu falando dos mosquitos.
Conclui que nao sao de todo maus.
A vodka afasta-os.
Ou (n)os acostumam.

Terei agora de nos comparar, seres mortais, ditos humanos à eles?
. . .

Eles sabem e podem voar, 
Mesmo que tropegos

Quem nao é?

Fealdade seria nos comparar a baratas.
Estas fétidas criaturas nao sao burras, apesar de escatologicas,
Sobressaliento ainda o fato de moscas viverem por 48 horas ditas uteis.

Por quanto tempo util vivemos...?

Para mim, o vacuo é uma plateia.









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