quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Douche Chaude

Havia tempos que a moça nao tinha um bom orgasmo.
A unica maneira de nao se deixar vencer pela luxuria com tantos homens nao tao interessantes que a rodeavam, era praticar o "auto-sexo". Quem nunca?
Cansada de usar seus brinquedos eroticos de todas as maneiras possiveis, recorreu ao tao desfrutavel chuveirinho, que quase todos sabem, provoca contorsoes orgasticas de alto nivel.
Numa tarde qualquer, entrou no banheiro de sua casa, la pelas 3 horas da tarde e ligou o chuveiro.
Banho quente, ducha forte.
Esfrega daqui e dali, aperta de la.
Nao era dificil excita-la, quando mais se tem uma pele macia e sensivel, basta um toque num lugar certo para que se propicie um desejo de atingir um apice deleitoso.
Controlando o jato mais pra quente e bem rijo, direciona o instrumento até o ponto (que muitos conhecem, mas nem todos exploram) e se revira de pé dentro do box, pensando nas mais sujas maneiras de prazer.
De certo alguém faz parte desses devaneios loucos sexuais da moça, apesar da mesma nao assumir, receando uma possivel dominaçao a distancia, assim digamos.
O primeiro orgasmo se aproxima, ela geme, se espreme, segura os gritos pra nao chamar atençao, ja que nao estava sozinha em casa.
O que pensariam dela, ha uma hora daquelas no banheiro a se masturbar?
Estava pouco importando, embora ja nao fosse tao bem vista.
Estoura num gozo que escorre entre fluidos e agua quente, tudo muito calido...
Nao satisfeita, continua com a ferramenta em meio às suas coxas, sentindo dores clitorianas que nao eram suficientes pra faze-la parar.
Sentia-se inchando, latejava afoita e isso fazia com que nao terminasse o ato solitario de se dar prazer.
Quisera ter um certo rapaz ali naquele momento e como nao era possivel, lamentava em meio a gemidos lamuriosos imaginando as maos do mesmo a percorrer seu corpo com um apelo de posse.
Pernas bambas, ja nao se aguentava de pé.
O segundo orgasmo veio, mais intenso e a pobre moça nao pôde deter um gemido alto e por consequencia da fraqueza nas pernas, uma queda que se fez ecoar em todo o apartamento.
Esquecera a porta destrancada, e logo veio seus companheiros perguntando o que havia acontecido, se estava tudo bem.
Aquela feiçao, aquela expressao nao negava...
Nem queria disfarçar, embora aquela cena fosse de fato inevitavelmente constragendora.
Chuveiro arrebentado, banheiro alagado, portas do box desencaixadas, e um sorriso de canto no rosto da moça nua e molhada estendida no tapete do chao.


"Alguém me estende a toalha por gentileza?"

Se antes ja nao a olhavam com bons olhos, a partir desse momento entao, ja fazia parte de alguns pensamentos libidinosos (nao assumidos, porém) e de certo modo "castos", de quem a viu nessa tarde duplamente umida.









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