Um ser
Dois tempos
Vias que se cruzam
Veias que entopem por excesso
movimentos
Estopim escasso
Cacos de fado
Rimas sem graça
Falta de cena
Vértebras que se quebram
nao de fragéis
Mas por um pacifico pressagio
Talvez, desalentos
Era pra nao soar como poesia
Embora a aurea favorecesse
as cinzas
...todavia
soam sinos, soam limbos
Soa o
corpo
Que afoito
Chora suor melodioso
Chora secreçoes mal ditas
- em tardes rubras
derradeiras
Estreitadas com fitas
Estancar as falaceas
Lograr por meios dubios
Alcançar quiça,
vitorioso
Essa coisa de vida,
melancolicas,
sem as cores da Rosa
Algumas postumas e falsalegres
perspicazes peripécias
infinita (s) .
Muito bom, adorei o blog, seguindo, e lendo os outros textos.
ResponderExcluirNão comparo você a nenhum poeta, as comparações tirariam de você o mérito. Encontro-a escrita em cada verso, ou, pelo menos, encontro o pouco que sei pelos nossos diálogos. Encontro a essência da poesia, uma dor sutil e belíssima.
ResponderExcluirAchei interessante a sua poesia, o formato e a intensidade passada por seus adjetivos fortes... Parece que ela tem vida própria de tamanho significado que eles apresentaram, a dor e a sutilidade da arte.
ResponderExcluirbeijos